Paróquia Sant'Ana de Itaúna
A
tradicional “Queima do Judas” ainda continua uma tradição corrente em
diversas comunidades Católicas e Ortodoxas. Na América Latina, foi introduzida pelos
espanhóis e portugueses.
O
Judas
era um boneco em tamanho e proporções bem grandes, construído de pano. Era
recheado com material inflamável como palha, algodão, capim seco, bombril,
traques, busca-pés, etc.
Traziam
o Judas para a praça em um caminhão,
acompanhado da garotada que o festejava. Colocavam-no numa parte estratégica,
onde à noite o povo se reunia para as devidas festividades.
Mulheres
e homens punham-se muito elegantes e ali ficavam a passear e prosear, enquanto
aguardavam a hora de queimar o Judas. Chegando a hora estipulada, alguém
procedia à leitura do "Testamento",
o que assumia um aspecto satírico.
A queima do Judas tornou-se festa tradicional
em Itaúna que enfeitava as noites de “Sábado de Aleluia”, após longos anos de
grandes comemorações, caiu no ostracismo.
REFERÊNCIAS:
Acervo
Histórico: Instituto Cultural Maria de Castro Nogueira - ICMC.
Fotografia:
Década de 1908 / Praça da Matriz de Itaúna/MG
Texto:
Professor Marco Elísio/ Charles Aquino
Acervo:
Fundação de Cultura, Desportos E Turismo de Itaúna - Década 80
Pesquisa:
Charles Aquino
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